Ela me contava histórias da avó, que falava ídiche e tinha um número tatuado no braço.
Chorei com ela.
A avó morreu, o tempo passou. Um dia, ela me disse uma palavra estranha: amaleque. E mudou, seu rosto virou pedra.
Hoje, a avó morre todos os dias, mas não há histórias, só silêncio.
Choro por ela.












Deixe uma resposta