Há gente por aí que parece viver em outro mundo. Ignorando totalmente os males do tráfico e sem se preocupar com os prejuízos causados pelo consumo, pretende torná-lo legal.
Essas pessoas parecem não se preocupar com o fato de que por sua causa quase 50 mil pessoas morrem por ano no Brasil e um número bem maior se torna inválido para o trabalho, desgraçando tantas famílias.
Não percebem também o custo social que isso causa, seja pela ocupação da rede hospitalar, pelo pagamento de aposentadorias e pensões, manutenção de clínicas de recuperação e perda de força de trabalho jovem.
Além disso, subestimam totalmente o potencial multiplicador da venda legalizada sobre o tráfico ilícito, que terá ali uma fonte permanente para utilização no submundo do crime.
Se hoje nossas fronteiras já se encontram tão desprotegidas, com a mercadoria entrando em nosso país de todos os modos imagináveis, com a legalização isso só tende a se acirrar.
De minha parte, fico preocupado demais com esse papo de legalização; se a criminalidade já está num grau quase insuportável, imaginem como ficará se passar a proposta.
Por isso, deixo aqui minha posição: sou radicalmente contra a revogação do Estatuto do Desarmamento.
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