Fazer um blog é mudar um pouco cada dia e, para um semianalfabeto digital, um constante quebrar de cabeça. Descobri que coisas que funcionam num computador não funcionam em outro e, quando funcionam nos dois, não funcionam no celular. Além disso, a foto que sai no Chrome não sai no Explorer e sai em outro lugar no Mozilla, e as opções de compartilhamento que funcionam neste não funcionam naquele, e por aí vai. Também já me deparei com spams e coisas do gênero, com as quais não sei lidar.
Mas já aprendi bastante, e o que não aprendo terceirizo (perdoem-me o palavrão).
O leiaute é um desafio, e o que parecia bonito ontem, hoje já não parece. Quando pensei em criar o blog, imaginei um visual só com textos, sem ilustrações, para não poluí-lo – afinal, são as palavras que interessam.
Logo vi que isso era um problema, porque a cada compartilhamento aparecia lá o 29 do Bissexto, e essa repetição de 29s já não chamava a atenção de ninguém. Meu recém-nascido blog, para o qual eu tinha estabelecido o ousado objetivo de atingir 18 leitores, estava virando um deserto.
Aí pensei: preciso dar uma colorida (mas não pensem que imagino meus leitores lendo só o que tem figurinha; é só uma questão de destacar os textos).
Já tinha pensado em fazer isso antes de publicar as Historinhas, mas aguardei o grande dia para dar cor ao blog. Agora, publicadas, os novos textos serão ilustrados. E os velhos também: vou aproveitar a falta de ideias, que não estão dando na telha, e procurar ilustrações para os textos já publicados, com a ansiedade de um gurizinho que quer completar o álbum de figurinhas.
Aliás, comecei com um motivo futebolístico, para botar o escudo do Cruzeiro no texto inaugural. Se alguém tiver alguma sugestão para os ainda não ilustrados, será bem-vinda.
E sigo eu colorindo o Bissexto.
– o –
E se é para botar cor no cinza, nada melhor que Bansky rasgando com cores os muros de Gaza.
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