Categoria: Mais sérios

  • Arquivo morto

    Arquivo morto

    Foi há alguns meses. Numa frase de duas linhas, responsabilizei os eleitores dele pelas queimadas da Amazônia. Houve quem retrucasse, e, surpreendentemente educado, um deles, após argumentar que a queimada se repetia da mesma forma em todos os governos, acabou se saindo pela tangente, com esta: “Devemos combater um problema de cada vez. Você notou,…

  • Como se fossem pessoas normais

    Como se fossem pessoas normais

    Não vejo televisão, pouco assisto do noticiário. Cada vez mais, fujo dos discursos oficiais. Quando compartilham qualquer coisa, dizendo olha que absurdo, desvio o olhar. Por isso, só li o pronunciamento do Secretário da Cultura, Roberto Alvim, na centésima vez em que fui interpelado a fazê-lo.

  • Boa viagem

    Boa viagem

    Negro, andrajoso, cambaleante. Estou a três passos. Ele vem, me diz algo em voz arrastada. Desvio, e ele: ô-ô-ô, me responde! Me volto, e ele: onde eu tô? Tá numa parada!

  • Quem é assassino?

    Quem é assassino?

    O desembargador decidiu que Marcelo D2 não pode chamar Doria de assassino. Há um ano, Doria disse que a polícia atiraria para matar. Foi uma fala até comedida, porque na mesma época Witzel, aquele que comemora a morte como se fosse um gol, disse que a polícia miraria na cabecinha. O fato é que a…

  • O desembargador e o conselheiro

    O desembargador e o conselheiro

    Dois fatos da semana me levaram a pensar sobre o quanto pode haver de surpreendente e o quanto de trivial numa notícia. São acontecimentos absolutamente distintos, exceto pelo fato de serem retratos fiéis do que é o Brasil. Se submetida ao critério do ineditismo, a morte de jovens de periferia em um baile funk seria…